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Stephanie Queiroz une ciência e empatia no tratamento da coluna

Para devolver movimento e qualidade de vida aos pacientes, a médica atua com foco em procedimentos minimamente invasivos, reabilitação funcional

TV Notícias Assessoria de Imprensa Publicado em 23/06/2025, às 14h54

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TV Notícias Assessoria de Imprensa
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Um trauma na infância, uma escolha marcada pela dor e uma carreira dedicada a devolver movimento e dignidade a quem já pensou em desistir. Em um país onde as dores na coluna — como hérnia de disco, estenose de canal e lombalgia — estão entre as principais causas de afastamento do trabalho, Stephanie Queiroz atua com escuta ativa, precisão técnica e foco no bem-estar funcional. Neurocirurgiã, ela trata a dor com empatia e consciência, sem esquecer que, por trás de cada exame, existe uma vida.

       A primeira lembrança que Stephanie Queiroz tem da neurocirurgia não é técnica, é emocional. Aos cinco anos, presenciou uma crise intensa de dor de cabeça de sua tia, que foi levada às pressas para o hospital e não voltou para casa. "Ela teve um aneurisma cerebral roto. E mesmo sendo tão pequena, aquela cena nunca saiu da minha memória. Mais tarde, já na faculdade, durante uma aula de neurologia, tudo fez sentido. Era exatamente aquilo que eu tinha presenciado", relembra.

       Essa experiência marcou profundamente a médica, que decidiu seguir a carreira na medicina com o desejo de entender e aliviar a dor. Formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especializou-se em neurocirurgia. Com o tempo, concentrou sua atuação no tratamento de doenças da coluna vertebral e no controle da dor crônica, utilizando tecnologias modernas e abordagens humanizadas. "A medicina só faz sentido para mim se houver contato humano. Eu não trato colunas ou cérebros, trato pessoas. Pessoas com histórias, famílias, sonhos e dificuldades", afirma.

       Hoje, Stephanie atende em diversos bairros do Rio de Janeiro — incluindo Centro, Caxias, Tijuca e Recreio — e também em Nova Iguaçu. A variedade de locais não é casual: "Pacientes com dor têm dificuldade de mobilidade. Por isso, faço questão de estar presente onde for mais acessível para eles", pontua.

Cirurgia é exceção: a prioridade é aliviar a dor com menos invasão

       Nos consultórios, a neurocirurgiã acredita que a escuta é o primeiro passo do tratamento. Para ela, nem todo caso é cirúrgico – e muitas vezes os pacientes chegam após ouvirem de outros profissionais que não há alternativa. "Em vários casos, ainda existem caminhos a serem tentados: medicamentos, fisioterapia, terapia manual, bloqueios", explica.

       Os bloqueios anestésicos, por exemplo, têm sido cada vez mais utilizados como alternativa eficaz no controle da dor. "Com a ajuda de ultrassom ou raio X, posicionamos uma agulha próxima da estrutura comprometida e aplicamos medicações que podem incluir anestésicos, corticoides ou mesmo plasma rico em plaquetas. O objetivo é permitir que o paciente consiga dar seguimento ao tratamento completo sem dor incapacitante", detalha.

Hérnia de disco, estenose de canal e dor lombar: quando é hora de buscar ajuda

       As queixas mais frequentes são dores na coluna lombar, formigamento em membros inferiores e perda de força. "A dor que não melhora com tratamento conservador, que piora à noite ou que vem acompanhada de perda de força ou de controle urinário, é um sinal de alerta importante", destaca a médica.

       Na prática, muitas das doenças que afetam a coluna vertebral podem se resolver com o tempo. "O que precisamos fazer é ajudar o paciente a controlar a dor e manter a funcionalidade. A cirurgia é sempre uma opção, mas não a primeira", reflete.

 Avanços e segurança em cirurgias de coluna

       Quando a intervenção cirúrgica é necessária, Stephanie recorre ao que há de mais moderno em tecnologia. "Hoje temos neuronavegação, uma espécie de GPS da coluna, que permite traçar com precisão os acessos cirúrgicos. Já é possível, inclusive, instalar parafusos sem abrir a pele completamente", explica.

       A médica ressalta, porém, que tecnologia não substitui uma boa indicação. "Quanto mais indicações, mais complicações. A segurança está em indicar bem, operar apenas quando há real necessidade", pontua.

Reabilitação e prevenção: exercício é parte do tratamento

       A recuperação após uma cirurgia de coluna exige disciplina e um plano estruturado. Segundo a especialista, "reabilitação não é opcional. Inclui fisioterapia, fortalecimento muscular e retomada da atividade física. Eu costumo dizer que o exercício é remédio para a coluna".

       Mesmo em casos não cirúrgicos, o movimento é fundamental. É comum que pacientes sintam dor devido à permanência em posturas inadequadas ou sedentarismo. "Hoje sabemos que a melhor postura é a próxima. Ficar muito tempo na mesma posição é mais prejudicial do que qualquer outra coisa", reforça.

A neurocirurgia como escolha e missão

       Escolher a neurocirurgia não foi apenas um caminho profissional, mas um reencontro com sua própria história. "Assisti, ainda como estudante, a uma cirurgia de aneurisma. A paciente foi muito bem. Ali, vi que podia estar do outro lado da história. Que podia ajudar", conta.

       No contato com os pacientes, emociona-se ao relatar casos de superação. "Um dos meus pacientes era músico e havia perdido a sensibilidade nos dedos. Após o tratamento, tocou cavaquinho no pós-operatório. Esses são os momentos que me fazem lembrar por que escolhi essa profissão", diz.

Cuidado que segue fora do centro cirúrgico

       Fora dos hospitais, Stephanie também se dedica à educação em saúde por meio das redes sociais. "Meu Instagram é uma forma de disseminar informação segura e acessível. O paciente bem informado sabe quando procurar ajuda e o que deve observar", ressalta.

       Com planos de iniciar mestrado e doutorado em breve, ela também deseja seguir dando aulas e ampliando sua atuação na área de dor. "A dor é uma doença séria, com aspectos físicos, psicológicos e sociais. E meu papel é não apenas aliviar, mas acolher, orientar e devolver autonomia ao paciente".

       "O objetivo de tratar um paciente é permitir que ele volte a viver a vida dele de maneira plena. Que consiga cuidar do filho, ir ao trabalho, brincar com o cachorro. A dor é uma doença grave e precisa ser tratada com escuta, ciência e empatia", finaliza.

CRM-RJ 52-01081969
RQE 40087

Instagram: @stephaniequeiroz

Esse texto é um conteúdo patrocinado, de responsabilidade exclusiva do anunciante e não reflete necessariamente a opinião dessa publicação

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