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Tati Machado desabafa após perder o filho e médica reage: 'Profundamente doloroso'

Tati Machado revelou detalhes do trabalho de parto do filho, Rael. A apresentadora enfrentou uma perda gestacional na reta final da gravidez

Dra. Ana Paula Fonseca e Felipe França
por Dra. Ana Paula Fonseca e Felipe França

Publicado em 02/06/2025, às 15h55 - Atualizado em 03/06/2025, às 14h44

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Tati Machado procurou atendimento médico após perceber a ausência de movimentos do bebê - Foto: Reprodução/Instagram
Tati Machado procurou atendimento médico após perceber a ausência de movimentos do bebê - Foto: Reprodução/Instagram

A apresentadora Tati Machado (33) comoveu ao falar pela primeira vez sobre a dor de perder o filhoRael, na reta final da gestação. Nas redes sociais, ela contou como foi o trabalho de parto após receber a notícia de que o pequeno faleceu. Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista a Dra. Ana Paula Fonseca, médica ginecologista e obstetra. 

A jornalista estava grávida de 33 semanas do primeiro filho e descobriu a perda gestacional após não sentir os movimentos do bebê. Tati Machado precisou passar pelo trabalho de parto e contou que ela e o marido Bruno Monteiro combinaram de ressignificar aquele momento de dor profunda.

Segundo a Dra. Ana Paula Fonseca, especialista no tratamento de distúrbios menstruais, miomas, síndrome dos ovários policísticos (SOP), cistos ovarianos e no atendimento de adolescentes e mulheres, a perda gestacional no terceiro trimestre é algo raro. 

"Quando acontecem, geralmente estão ligadas a fatores como problemas na placenta (como descolamento ou insuficiência placentária), infecções, hipertensão grave na gravidez (como a pré eclâmpsia), diabetes descontrolado, trombofilias (tendência à formação de coágulos) ou até malformações graves no bebê. Em alguns casos, infelizmente, não conseguimos identificar exatamente a causa, o que pode ser muito frustrante tanto para a família quanto para os profissionais", explica.

'O cuidado precisa ser completo'

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a perda gestacional após 20 semanas é chamada de óbito fetal, morte fetal intrauterina. A ginecologista reforça que são necessários cuidados múltiplos com as mulheres neste período. 

"É um momento profundamente doloroso, e o papel do médico vai além do cuidado físico. Nós oferecemos apoio emocional, escuta, acolhimento. Também orientamos sobre o luto perinatal, que é real e precisa ser respeitado. Além disso, indicamos acompanhamento psicológico, fazemos o monitoramento físico no pós-parto e, se necessário, solicitamos exames para investigar as causas da perda. O cuidado precisa ser completo: corpo, mente e coração", avalia. 

Processo doloroso

Quando foi divulgada a perda gestacional de Tati Macahdo, a equipe da apresentadora divulgou uma nota informando que ela precisou passar pelo trabalho de parto após ser constatada a parada dos batimentos cardíacos do bebê.

A Dra. Ana Paula Fonseca afirma que este procedimento é muito comum diante desses casos, mesmo quando o bebê infelizmente já não tem batimentos. A ginecologista destaca que o parto vaginal costuma ser a melhor e mais segura forma de realizar o procedimento, principalmente em gestações mais avançadas.

"O trabalho de parto permite que o corpo da mulher retome seu equilíbrio de forma mais natural e reduz riscos futuros. É um momento extremamente difícil, mas é parte do processo de cuidado com a saúde da mãe", finaliza a ginecologista.

Leia mais em:Tati Machado fala pela 1ª vez sobre a morte do filho: ‘Dói para viver’

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