Filha de Maira Cardi sofre com dores, é diagnosticada e o médico Miguel Liberato analisa o caso apontando cuidados e orientações para os pais
Publicado em 11/06/2025, às 16h45
Mesmo criada com uma alimentação saudável e natural, Sophia Cardi, filha de Maíra Cardi e Arthur Aguiar, precisou de atendimento hospitalar após sentir fortes dores abdominais. O diagnóstico surpreendeu muita gente: fezes acumuladas no intestino. Mas como isso é possível em uma criança que sempre seguiu uma dieta regrada?
Para entender o que pode ter causado esse quadro, a CARAS Brasil ouviu o pediatra Miguel Liberato, que avaliou a situação de Sophia e esclareceu os impactos de mudanças alimentares no organismo infantil.
De acordo com o especialista, alterações bruscas nos hábitos alimentares de uma criança, como o aumento do consumo de lanches industrializados, açúcar e glúten, podem sim provocar efeitos no funcionamento do intestino.
"A evacuação das crianças tem uma relação muito direta com os hábitos alimentares. O funcionamento adequado do intestino está muito relacionado à quantidade de fibras e líquidos ingeridos ao longo do dia. No caso da Sophia, que vinha de uma rotina alimentar com muitas frutas e bem equilibrada, mudanças podem também alterar o hábito intestinal", explica o pediatra.
Com menos fibras e água no organismo, o intestino começa a reter o líquido da digestão. Isso faz com que as fezes fiquem ressecadas e mais difíceis de serem eliminadas, o que pode gerar dor e um ciclo de retenção.
"Com a redução de fibras e água, o intestino acaba absorvendo o líquido presente durante a digestão, deixando as fezes mais ressecadas e o fato de formar um bolo fecal mais ressecado e maior gera na criança, de forma intuitiva, um comportamento de tentar segurar para não evacuar, pois ela percebe o desconforto e, desse modo, vai piorando ainda mais a situação", alerta Liberato.
Segundo o especialista, os pais devem observar atentamente o padrão de evacuação dos filhos. Alterações simples, como maior espaçamento entre uma evacuação e outra, já podem ser sinais de alerta.
"Na verdade, os pais devem ficar atentos ao padrão das fezes das crianças. Antes mesmo dos sinais de excesso de fezes no intestino, observamos que as fezes ficam mais ressecadas, ou até que ficam períodos maiores sem evacuar. Se observar que a criança está passando do tempo normal sem evacuar, já deve ficar de olho', orienta. 'Quando chega ao ponto desse acúmulo importante no intestino, a criança pode apresentar dores abdominais", completa.
A dica do especialista é manter o equilíbrio, mesmo quando a criança passa a frequentar ambientes com outras opções alimentares.
"É fundamental manter a ingestão de água ideal para a idade e procurar sempre equilibrar a alimentação com alimentos ricos em fibras como: mamão, ameixa (seca ou fresca), laranja, brócolis, couve, folhas verdes escuras (como espinafre e couve), aveia, quinoa, chia, linhaça, sementes de girassol e abóbora, amêndoas e pães integrais", recomenda o pediatra.
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