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Bem-estar e Saúde / ATENÇÃO!

Médico alerta para os impactos da doença de Adriane Galisteu no ouvido: 'Severos'

Adriane Galisteu revelou que convive com uma doença sem cura. A apresentadora confessou que chegou a esconder o diagnóstico

Dr. Guilherme Scheibel
por Dr. Guilherme Scheibel

Publicado em 08/06/2025, às 15h41

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Adriane Galisteu foi diagnosticada com otosclerose - Foto: Reprodução/CARAS Brasil
Adriane Galisteu foi diagnosticada com otosclerose - Foto: Reprodução/CARAS Brasil

No ano passado, Adriane Galisteu (52) revelou que convive com uma doença autoimune: a otosclerose, uma condição que afeta o osso do ouvido médio. A apresentadora confessou ter sindo medo quando descobriu a doença. Para entender mais sobre o assunto, à CARAS Brasil, o Dr. Guilherme Scheibel, médico especialista em otorrinolaringologia explica o quadro da famosa. 

À época, a apresentadora do reality A Fazenda revelou que a otosclerose já afetou sua audição: "Eu já estou com uma audição muito menor". Adriane Galisteu ainda falou sobre o impacto da doença em seu ouvido: "Não tem tratamento. Eu devo ter pedido uns 60% da audição já", disse

"Quando eu recebo esse diagnóstico, eu escondo do meu marido, eu escondo de todo mundo. Eu fico com vergonha, como eu vou dizer que estou surda? [Eu pensava]: 'Estou velha, muito velha'. Olha que ignorância. Venho junto com menopausa, surdez, vou ficar agora usando óculos, começou a vir um monte de coisa na cabeça e eu fiquei envergonhada de falar disso", declarou a apresentadora em entrevista à CARAS Brasil.  

Qual a relação com a idade?

Segundo o Dr. Guilherme Scheibel, médico especialista em otorrinolaringologia e membro titular da Academia Brasileira e Europeia de Otorrinolaringologia e Cirurgia Plástica Facial, a otosclerose é uma condição que afeta o osso do ouvido médio, especialmente um pequeno osso chamado estribo, que participa do processo de transmissão do som. 

O otorrinolaringologista reforça que é muito importante o acompanhamento com um especialista, pois a perda de audição na otosclerose acontece de forma progressiva, ou seja, tende a ir avançando lentamente com o tempo.

"Quando o diagnóstico é tardio, pode atingir níveis moderados ou severos, como no caso citado. Essa perda acontece porque a rigidez no ouvido médio impede a vibração adequada dos ossículos e, em alguns casos, a doença pode evoluir para o ouvido interno, afetando também a audição neurossensorial", explica. O Dr. Guilherme Scheibel explica a relação da doença com a idade.

"É comum que os sintomas apareçam entre os 20 e 50 anos, mas o diagnóstico pode ser feito tardiamente, justamente por ser uma condição de evolução lenta e silenciosa. Muitas pessoas só percebem a perda auditiva quando ela já está avançada, ou associam a dificuldade auditiva ao envelhecimento natural, o que pode atrasar a investigação. Por isso, é importante reforçar: qualquer dificuldade auditiva progressiva merece avaliação com otorrinolaringologista, independentemente da idade", aponta. 

Exige atenção!

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 2,5 bilhões de pessoas terão problemas auditivos até 2050. Por isso, o Dr. Guilherme Scheibel alerta para os sintomas da otosclerose e importância de consulta com um especialista.

"Qualquer dificuldade auditiva progressiva merece avaliação com otorrinolaringologista, independentemente da idade. Quando diagnosticada precocemente, a otosclerose pode ser tratada de forma eficaz e com menos impacto funcional", afirma.

Não tem cura, mas tem tratamento

Embora a otosclerose não tenha uma cura definitiva no sentido tradicional, ela tem tratamento altamente eficaz, e em muitos casos é possível restaurar boa parte da audição. O otorrinolaringolosita esclarece que existem duas principais abordagens:

  • Uso de aparelhos auditivos, que amplificam o som e são indicados em casos mais leves ou quando a cirurgia não é viável;
  • Cirurgia chamada estapedectomia, que substitui o estribo enrijecido por uma prótese muito pequena, permitindo que o som volte a ser conduzido normalmente. Trata-se de um procedimento seguro e com excelentes resultados na maioria dos pacientes.

Leia mais em:Médico alerta para os sintomas da doença sem cura de Adriane Galisteu: 'Mais dificuldade'

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