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Bem-estar e Saúde / Saiba mais!

Médica avalia incompatibilidade entre Mariana Rios e namorado: 'Sinais de alerta'

Entenda por que Mariana Rios e o namorado enfrentam dificuldades para engravidar e como a medicina pode ajudar em casos de incompatibilidade genética

Dra. Maira Campos
por Dra. Maira Campos

Publicado em 30/05/2025, às 20h12

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Mariana Rios revelou incompatibilidade genética com namorado - Reprodução/Instagram
Mariana Rios revelou incompatibilidade genética com namorado - Reprodução/Instagram

A revelação de Mariana Rios sobre sua dificuldade para engravidar trouxe à tona uma questão delicada e pouco discutida: a incompatibilidade genética entre casais. A atriz, de 39 anos, contou que ela e o namorado, João Luis Diniz D'Avila, passaram por um processo de fertilização in vitro (FIV), mas um teste genético indicou que ambos são portadores do mesmo gene recessivo. Isso significa que, se o embrião herdasse esse gene dos dois, a gravidez não teria sucesso. A notícia acendeu um alerta: o que realmente significa essa incompatibilidade e como ela interfere na jornada da maternidade?

Essa incompatibilidade genética afeta também os hormônios da mulher?

Segundo a ginecologista endocrinológica Maira Campos, embora a genética não altere diretamente os hormônios, o impacto emocional causado pela notícia pode gerar desequilíbrios hormonais.

"A incompatibilidade genética, por si só, não afeta diretamente os hormônios da mulher, mas pode trazer um impacto emocional significativo, que interfere indiretamente no equilíbrio hormonal. O estresse pode alterar o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano, influenciando a ovulação e outros aspectos reprodutivos. Além disso, em alguns casos, outros fatores hormonais, como a qualidade do endométrio ou a saúde dos óvulos, podem ser avaliados para otimizar as chances de gravidez, mesmo diante dessa dificuldade", explicou a especialista em entrevista à CARAS Brasil.

Doenças autoimunes também entram na equação?

Mariana revelou ainda conviver com uma condição autoimune, o que pode aumentar as chances de aborto espontâneo e a médica avalia que é possível identificar esses riscos com antecedência:

"Algumas doenças autoimunes podem ser identificadas por alterações hormonais ou sinais clínicos. Por exemplo, disfunções na tireoide, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, podem estar relacionadas a anticorpos que indicam doenças autoimunes. Abortos recorrentes ou dificuldades para engravidar também podem ser sinais de alerta. Exames específicos, como avaliação de anticorpos antifosfolípides, anticorpos antitireoideanos e outros marcadores imunológicos, ajudam no diagnóstico precoce e permitem um tratamento preventivo", afirmou Maira.

Depois de uma tentativa frustrada de FIV, há como o corpo se preparar melhor?

Após a perda de todos os embriões formados, a atriz terá que enfrentar uma nova etapa em sua busca pela maternidade. A boa notícia é que a medicina pode, sim, agir para aumentar as chances de sucesso em ciclos futuros.

"Sim, é possível atuar na modulação hormonal para melhorar as chances em uma nova tentativa de FIV. Após avaliar a saúde hormonal da mulher, é comum ajustar os níveis de estrogênio e progesterona para preparar melhor o útero. Também verificamos a função da tireoide e outros hormônios que possam influenciar a qualidade dos óvulos e a receptividade uterina. Em alguns casos, usamos suplementos ou intervenções específicas para apoiar a saúde reprodutiva, visando embriões de melhor qualidade e maiores chances de implantação bem-sucedida", detalhou a médica.

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