CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Atualidades / Conclave

Cardeal brasileiro já foi eleito para ser Papa, mas recusou. Saiba mais!

O dom Aloísio Lorscheider, cardeal de Fortaleza, já foi eleito para ser Papa, porém precisou recusar o chamado. Saiba o motivo!

Giovanna Prisco
por Giovanna Prisco
[email protected]

Publicado em 07/05/2025, às 19h30

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Aloísio Lorscheider - Foto: Reprodução
Aloísio Lorscheider - Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira, 7, teve início o Conclave para definir quem será  o novo papa, após a morte de Papa Francisco. Os olhos do mundo estão voltados para o Vaticano e, inclusive, há um brasileiro na disputa.

Mas o que muita gente não sabe é que um brasileiro já foi eleito para ser papa. A decisão ocorreu em 1978, quando o dom Aloísio Lorscheider, cardeal de Fortaleza, foi eleito no Conclave.

No entanto, o religioso precisou recusar o trabalho devido aos seus problemas de saúde. De acordo com o teólogo e escrito Frei Betto, Aloísio tinha oito pontes de safena e decidiu recusar o papado temendo outra perda precoce, já que a Igreja Católica havia acabado de perder João Paulo 1º, que foi papa por apenas 33 dias.

Aloísio era um dos nomes mais fortes, porém ao perceber que poderia ganhar, ele movimentou os votos dos outros cardeais para Karol Józef Wojtyla se tornar o João Paulo 2º.

Aloísio Lorscheider morreu em dezembro de 2007, aos 83 anos. O cardeal passou quase um mês internado e a causa da morte foi falência múltipla de órgãos. 

Como funciona o Conclave

O Conclave é o processo no qual os cardeais da Igreja Católica se reúnem, em absoluto sigilo, para eleger o novo papa. A cerimônia acontece na Capela Sistina, localizada no Vaticano, e conta apenas com cardeais com menos de 80 anos, que têm direito a voto. Eles ficam totalmente isolados do mundo exterior, sem acesso a meios de comunicação ou visitas, até que a escolha seja feita.

Cada rodada de votação é feita de forma anônima, com cédulas de papel. Para que um nome seja eleito, é necessário alcançar dois terços dos votos. Se não houver consenso, novas rodadas são realizadas até que se chegue a um resultado. Quando o papa é finalmente escolhido, uma fumaça branca é liberada pela chaminé da Capela Sistina, sinalizando ao mundo que a Igreja tem um novo líder.

Leia também: Conheça Dom Sergio da Rocha: Cardeal brasileiro entre os favoritos para o Conclave

OSZAR »