GESTAÇÃO

Lexa retorna ao palcos após perda gestacional e especialista alerta: 'Sofrimento'

Nas últimas semanas, Lexa surpreendeu os fãs ao retomar seus compromissos nos palcos e eventos após sofrer uma perda gestacional em fevereiro deste ano

Rafaela Schiavo e Júlia Wasko

por Rafaela Schiavo e Júlia Wasko

Publicado em 05/06/2025, às 17h15

A especialista explicou mais detalhes do retorno aos palcos de Lexa após a perda gestacional - Reprodução/Globo

Em fevereiro deste ano, Lexa (30) sofreu uma drástica mudança em sua vida após sofrer uma perda gestacional. A cantora interrompeu seus compromissos pessoais e profissionais após a morte de Sofia, sua primeira filha e fruto de seu relacionamento com Ricardo Vianna (32). Após cerca de quatro anos, a artista retomou sua agenda de shows e eventos nas últimas semanas.

Em entrevista à CARAS BrasilRafaela Schiavo explica que a volta ao trabalho após uma perda pode representar para algumas uma forma de voltar à vida normal. "Mostrar que, apesar de existir sofrimento, a vida continua. Quando você exerce atividade ocupacional que te dá prazer, voltar ao trabalho é voltar a sentir prazer nas coisas da vida, é se permitir a sentir coisas boas das quais sente falta", diz.

"Mas há outras pessoas que, após a perda, não querem ainda voltar ao trabalho, precisam de mais tempo para viver o luto. No entanto, a licença tem um período e, mesmo que a pessoa ainda esteja precisando de mais tempo após a perda, ela terá que voltar e pode ser que seu desempenho profissional ainda não seja como antes", acrescenta.

A psicóloga perinatal ainda reforça que, quando você trabalha com o que gosta, pode conseguir elaborar a perda por meio da atividade ocupacional, como o caso da cantora. "Principalmente quando falamos de artistas que conseguem expressar a sua dor na arte. Isso é um facilitador", diz.

"Pessoas que tiveram perda recente e desejam voltar ao trabalho precisam observar se o voltar ao trabalho significa uma forma de obter prazer nas atividades cotidianas ou se é uma forma de escapar da dor, tentando ocupar a mente com outra coisa. No primeiro caso, é saudável, já no segundo, será uma atitude que pode prejudicar a elaboração do luto, usando o trabalho como fuga. O luto precisa ser vivido pelo tempo que for necessário para que se volte à vida cotidiana sem prejuízos para a saúde mental", finaliza.

Leia também: Lexa retorna aos palcos após seis meses afastada: 'Achei que eu seria incapaz'

Rafaela Schiavo e Júlia Wasko

Rafaela Schiavo (CRP 93353) é psicóloga perinatal e fundadora do Instituto MaterOnline. Desde sua formação inicial, dedica-se à saúde mental materna, sendo autora de centenas de trabalhos científicos com o objetivo de reduzir as elevadas taxas de alterações emocionais maternas no Brasil. Possui graduação em Licenciatura Plena em Psicologia e graduação em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Além disso, concluiu seu mestrado em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem e doutorado em Saúde Coletiva pela mesma instituição. Realizou seu pós-doutorado na UNESP/Bauru, integrando o Programa de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Desenvolvimento Humano, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento pré-natal e na primeira infância; Psicologia Perinatal e da Parentalidade.

Lexa Lexa

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